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Marcio Tavares d'Amaral's avatar

Vou procurar ler! A tese dos 9 volumes dos meus Assassinos do sol (cinco publicados, até Kant; o resto esperando grana depois da razzia bolsonarista contra as universidades, que bombardeou suas editoras) é justamente a de que a nossa história ocidental “em sentido próprio” começa no sec I, quando da fusão mega tensa da tradição grega do Ser, da razão e da filosofia com a tradição judaica de Deus, da fé e da religião em território de latinidade. E daí decorreu um acordo de dispares que durou 13 seculos, até o XIII de Sto Tomás e dos “averroistas latinos”, 13 sobre os 26 da história da filosofia! É uma enormidade. E teve sequência nos modernos (espaço público /esfera privada), Kant (a religião natural chamada para junto da razão para dar fundamento à vontade que ancora o ato moral livre), até os nossos dias óbvios quanto s essa relação. Não sei se consigo encarar essa leitura, mas vou tentar.

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Gisele D. Secco's avatar

Oi Ronai! Não pude deixar de me perguntar se nessa outra história aí tem espaço para as concepções de religião e de filosofia pensadas e praticadas pelas excluídas da história canônica: nos, mulheres. Pois justamente um problemão que as tentativas de reescrita dos cânones possuem é o de integrar escritos de pessoas que não participavam das instituições das quais a gente sabe serem os lugares de onde sai a filosofia. Isso passa também, por óbvio, pela questão dos tipos de texto que são lidos e/ou revisitados para a refazenda das histórias. Estou lendo o livro do Octavio Paz sobre Sor Juana, então perdoa se a questão não tem nada a ver com o teu sorvete!

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